ainda que estagnada
nas esquinas dos rios
nos caminhos do mar
correnteza de águas...
hoje é o futuro do ontem
de páginas viradas
o amanhã é o sonho do hoje
que não reconhece sua identidade
é a única certeza de tudo...
a vida não para...
passam os postes
e as luzes das cidades
as árvores nas suas sequências
calma sem paciência
do interior dos mundos e de nós...
o dia chega
e já traz a noite
a noite que insiste em ficar
e o dia que implora em permanecer...
os sons do silêncio
e da alma
a música calada dos meus pensamentos...
sinto a tarde
e as cores do ocaso
crepúsculo no meu coração que espera...
a essência do amor
que exala de tudo que sou...
que tenho...
que acredito...
que vivo...
que espero...
que preciso...
que sinto...
a vida não para...
e ainda não entendo porque parece tão inerte...
e da alma
a música calada dos meus pensamentos...
sinto a tarde
e as cores do ocaso
crepúsculo no meu coração que espera...
a essência do amor
que exala de tudo que sou...
que tenho...
que acredito...
que vivo...
que espero...
que preciso...
que sinto...
a vida não para...
e ainda não entendo porque parece tão inerte...